Você está sofrendo da síndrome da mãe perfeita?

Não se julgue, a mãe perfeita não é real e as mães reais, não são perfeitas.

Não existe fórmula para maternar, nem receita de bolo.

O que existe são mães que se desdobram, se cobram e se dedicam a vivenciar uma maternidade possível.

Buscar a maternidade ideal é muito comum, pois muitas de nós (e eu me incluo muito nisto rsrs) nos comparamos o tempo todo a outras mães. E quando fazemos isso colocamos nossa maternidade em risco.

É pesado e difícil aceitar que somos falíveis, mas quando antes pudermos fazer isso, mais possível será sermos mais nós mesmas na maternidade, sem capa de romantismo, sem máscara. Apenas nós, mulheres, humanas e cansadas.

Uma mulher/mãe, cansada e doente geralmente não pede ajuda.

E isso vai de encontro às construções sociais em que a mulher está inserida e ao papel de mulher forte e guerreira que está sendo pregado socialmente.

Se sou uma mulher forte e guerreira eu tenho que aguentar tudo?

Se eu peço ajuda, demostro que não estou dando conta?

O que eu estou querendo provar para as pessoas?

Muitas mães se veem nessa situação e essas perguntas ficam em sua mente.

Muitas mulheres têm vergonha de pedir ajuda, ou acham que a ajuda tem que ser oferecida. E as pessoas ainda não conseguem perceber (ou não querem) que uma mãe não consegue fazer tudo sozinha. Não sem comprometer sua saúde mental.

Quem já ouviu a frase: “Quem pariu mantém e balance? Mais conhecida como: Quem pariu Mateus que balance rsrsrs.

Pedir ajuda não é um ato de fraqueza, mas sim de autocuidado, e ajudar é um ato de amor ao outro.

Vamos juntas fazer uma maternidade possível?